Friday, March 23, 2007

Descaso


Déborah, flores.

Flores Déborah!

Tuesday, March 06, 2007

Sobre a suficiência, e basta.


Quer ler? Leia. Mas leia com vontade, beba as vírgulas, a semântica, a sintaxe. Não "passe" o olho, como um leitor leigo e passivo, tenha uma opinião sobre o que ler, me odeie, me admire, me critique, ou pelo menos ria, mas não seja indiferente. Hoje conclui algo que vinha reparando a algum tempo; não quero que se assustem, mas, a verdade é uma só: Não existe suficiência. Isso mesmo, não adianta tentar. Talvez, isso pareça um julgamento desistente, cansativo . Pasmem: Não é.

Ser suficiente nada mais é do que bastar, bastar a alguem, bastar ao mundo, às pessoas, à vida... ser suficiente e desistir, deixar de tentar, chegar no "chega". E isso, senhores, não basta. Nada é suficiente, acreditem. A suficiência é que causa o marasmo, a mesmice, o conformismo e conformidade, em doses altíssimas. É o que prega a moral, os bons costumes: Tá bom, já chega, você foi o melhor que pôde. Não foi, queridos, não foi, e nem será.

Ser suficiente é não ser tudo, é contrariar o ser tão... de Guimarães. Ser suficiente é não querer cobranças, é um modo estúpido, fraco e desajeitado de dizer: Você não tem o direito de querer mais de mim.

É difícil sim agûentar, é humilhante, mas não vai ser vão. Eu não aceito suficiências, não acredito em nada relacionado a fim, chega, máximo. De tudo pode se tirar mais do que se espera, de tudo se pode esperar mais. De quem não espera não compensa viver. De quem não se pode exigir, não compensa dialogar. Espere. Dê. E não adimita que foi o melhor que pôde. Nada é suficiente. Sinta o prazer de explorar o que "passou do bom". Sinta o prazer de exigir mais, isso não é crime. Não aceite uma gota, quando se pode ter o oceano, ou mais.